Ser geógrafo é um estado de espírito | João Silva
Ser geógrafo é um estado de espírito | João Silva (Técnico superior do ICNF, I.P. (trabalhou ao longo dos anos em várias áreas e, atualmente, no Ordenamento do Território. Desde 2013, Secretário da Junta de Freguesia de Luso)A Geografia e o Geógrafo são demasiadas vezes, confundidos com “fazedores de mapas” ou “alguém que deve saber os nomes das capitais de todos os países ou de todos os rios e mares do mundo”. Na verdade o “pensamento geográfico” é muito mais. É uma ferramenta poderosa que permite a abordagem dos problemas de uma perspectiva integrada, num constante diálogo entre Homem e Território, garantindo o equilíbrio entre as necessidades do Homem e a salvaguarda do território e do património natural.
Na minha vida profissional são inúmeras as situações em que, na relação com os colegas e perante determinados desafios, a visão do geógrafo permite um olhar diferente e, por vezes, desconcertante, mas essencial para a tomada de decisão final.
Também nas funções autárquicas esta visão “externa” é fundamental para projetar estratégias de médio/longo prazo e desenhar projetos que ultrapassem ciclos eleitorais, fundamentais para o desenvolvimento sustentado e integral dos territórios e das comunidades.
Ser geógrafo é mais do que uma área de formação, é um estado de espírito.
Na minha vida profissional são inúmeras as situações em que, na relação com os colegas e perante determinados desafios, a visão do geógrafo permite um olhar diferente e, por vezes, desconcertante, mas essencial para a tomada de decisão final.
Também nas funções autárquicas esta visão “externa” é fundamental para projetar estratégias de médio/longo prazo e desenhar projetos que ultrapassem ciclos eleitorais, fundamentais para o desenvolvimento sustentado e integral dos territórios e das comunidades.
Ser geógrafo é mais do que uma área de formação, é um estado de espírito.

Imagem: Serra do Bussaco


