Isabel Marcos

  • POR UMA TEORIA DA DECISÃO!
    PREMISSAS DE UM MODELO DE GOVERNAÇÃO DA CIDADE

    Isabel Marcos
    Palavras chave: Estratégias de decisão, Urbanismo, Semiótica & Comunicação, Marketing, Valores Simbólicos da Urbanidade, Estruturação do Espaço

    expadir Resumo

    O processo estratégico de decisão em urbanismo demonstrará que o urbanismo e a arquitectura não podem escapar à sua dimensão comunicacional. Para ilustrar esta afirmação, considerarei três intervenções urbanísticas em frentes de água que me parecem paradigmáticas: a de Bilbau (o projecto do Museu Guggenheim de Frank Gehry), a de Paris (os grandes projectos do presidente Mitterrand) e a de Lisboa (o projecto da exposição internacional – Expo 98). As três intervenções permitir-nos-ão mostrar que o sucesso destes projectos está ligado às significações que deles emergem. Na nossa sociedade onde a comunicação é quem dá enfase ao valor, essas significações devem ser meticulosamente estudadas. E é aqui que o analista em semiótica do espaço assume toda a sua pertinência no contexto do processo estratégico de decisão em urbanismo. O processo estratégico sob a perspectiva semiótica, permite-nos actuar na:
    1 – Especificação : definir os valores que devem direccionar todo o projecto urbano e estabelecer as competências de cada um dos actantes da decisão;
    2 – Pré-concepção : simular os efeitos de significação esperados (conceber alguns cenários urbanos esquemáticos);
    3 – Concepção : recomendar e preconizar as soluções mais adaptadas;
    4 – Gestão do projecto : acompanhar e gerir o conjunto das etapas do processo estratégico.

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