XV Coloquio Ibérico de Geografía: Retos y Tendencias de la Geografía Ibérica: Destruyendo Fronteras | Murcia, España, 7-9 de noviembre de 2016 | NOVAS DATAS [entrega resumos]
Murcia, España, 7-9 de noviembre de 2016
Com organização do Departamento de Geografia (Universidade de Múrcia), da AGE e APG, ocorrerá entre 07 e 09 de Novembro de 2016 o XV Coloquio Ibérico de Geografia que terá lugar em Múrcia.
Presentación de resúmenes de comunicaciones
Deberán enviarse hasta el 20 de marzo de 2016, a la siguiente dirección de correo electrónico:
secretaria@coloquioibericogeografia2016.com
Fechas importantes [Datas importantes/Actualização]:
Entrega de Resúmenes: 20 de marzo de 2016
Fecha límite para comunicar la aceptación de resúmenes: 10 de abril de 2016
Fecha límite de entrega de Comunicaciones completas: 30 de mayo de 2016
Fecha límite para informar sobre el proceso de valoración de comunicaciones: 30 de junio de 2016
Fecha límite para recibir las Comunicaciones completas revisadas: 20 de julio de 2016
Fecha límite para inscripción reducida: 30 de septiembre de 2016
(…) Anunciamos uma nova edição do Colóquio Ibérico de Geografia, que tem como objetivo associar os geógrafos ibéricos, de Espanha e Portugal, e da América Latina, para discussão e desenvolvimento de trabalhos que reflitam os desafios e as tendências da Geografia atual.
Portugal e Espanha apresentam uma elevada afinidade geográfica, que se traduz numa extensa fronteira comum (com mais de 1200 km), atravessada por importantes rios (Minho, Douro, Tejo e Guadiana). Esta relação revela-se ainda na proximidade da economia rural de ambos os países, que resulta de semelhanças no aproveitamento de um território de base romana e árabe e no modo como a sociedade se vincula à região e ao lugar de origem. Para além disso, a dinâmica histórica de ambos os países apresenta traços comuns, paralelismos e fortes vínculos de relação. Essa associação revela-se em diferentes momentos: Desde os períodos romano, visigótico ou árabe, até à institucionalização dos reinos cristãos medievais; do ideal comum da reconquista à época dos descobrimentos; da união dinástica ‘aeque principaliter’ das ‘três coroas’, que coloca a Península Ibérica dependente da soberania da ‘Casa de Aústria’, à Guerra da Independência Espanhola (chamada, em Portugal, ‘Guerra Peninsular’); de tudo isto à Aliança Quádrupla (1834) nas guerras ‘carlistas e ‘miguelistas’ ou ao Tratado de Amizade e Cooperação entre Espanha e Portugal, de 1977, e deste à adesão conjunta à União Europeia. Como demonstração destas relações, acrescente-se que os idiomas possuem 89% de similitude lexical e que, recentemente (em dezembro de 2014), dezenas de
moradores de Olivença (província de Badajoz), obtiveram a dupla nacionalidade.
É neste sentido que se propõe, para este XV Colóquio Ibérico de Geografia, o título “Desafios e Tendências da Geografia ibérica. Desconstruindo Fronteiras”. Neste caso, referimo-nos em especial às fronteiras de natureza científica, uma vez que os investigadores portugueses e espanhóis se devem envolver no aprofundamento de uma produção científica comum que ultrapasse as temáticas da denominada Raia (Raya, em castelhano), a fronteira terrestre entre Espanha e Portugal. Seria interessante, e até conveniente, conseguir maiores sinergias na investigação científica dos geógrafos ibéricos, através da análise territorial conjunta dos numerosos aspetos e elementos partilhados. Essa colaboração ajudaria a nossa disciplina a destacar-se, num panorama académico e profissional cada vez mais competitivo e globalizado. (…)